De acordo com a denúncia, Ezequias teria maltratado o cachorro, chamado Bethoven, durante o ato obsceno. O animal pertencia à enteada do acusado e estava no quintal da residência no momento do ocorrido. A jovem ouviu barulhos estranhos e foi verificar o que estava acontecendo, surpreendendo o padrasto em uma situação comprometedora com o animal.
A menina presenciou Ezequias fazendo carinho no cachorro e segurando o focinho para evitar que ele latisse. Mesmo após o primeiro flagrante, o homem voltou ao quintal e cometeu a atitude condenável, que acabou sendo gravada pela enteada. O vídeo chegou às mãos de um veterinário do Centro de Controle de Zoonoses de Maceió, que prontamente comunicou o caso à polícia.
Uma equipe policial foi até a residência do acusado, de onde ele foi levado em flagrante para a delegacia. O Ministério Público ressalta que a materialidade e autoria do crime estão claramente configuradas pelos depoimentos das testemunhas e pelo vídeo que foi incluído nos autos do processo. O caso chocou a comunidade local e levantou debates sobre a necessidade de punição rigorosa para crimes de maus-tratos contra animais. A justiça deverá agora analisar todas as provas apresentadas e decidir sobre o destino de Ezequias Rufino da Silva.