Segundo informações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), não houve demolições na Vila Sahy, apenas a realização de limpeza das ruínas decorrentes dos deslizamentos. Atualmente, há um diálogo em andamento com a comunidade local sobre um projeto de urbanização, embora nenhuma decisão final tenha sido tomada até o momento.
A CDHU destacou que foram entregues 704 habitações às famílias afetadas após um processo de cadastramento, e ainda há vagas disponíveis para novos registros. Paralelamente, a Prefeitura de São Sebastião está realizando obras de contenção na região.
A decisão judicial que encerrou o processo, datada de 15 de abril, contou com a concordância da população da Vila Sahy, através da associação de moradores e da Defensoria Pública de São Paulo, para a desistência da ação. A Associação de Moradores da Vila Sahy (Amovila) celebrou a decisão, mas ressaltou que ainda existem questões pendentes a serem resolvidas na região e destacou a importância da participação da comunidade nas decisões sobre projetos futuros.
Por fim, o governo de São Paulo aprimorou o monitoramento meteorológico na região, instalando um novo radar em Ilhabela com capacidade de monitorar todo o litoral norte e a Baixada Santista. Esse investimento, no valor de R$ 10 milhões, visa proporcionar uma maior capacidade de previsão e alerta em casos de eventos climáticos extremos. Além disso, foram implementadas medidas de segurança, como a instalação de sirenes de alerta em áreas de risco e a realização de exercícios simulados para preparar a população em caso de emergências. A Prefeitura de São Sebastião ainda não se pronunciou sobre o assunto.