Após a sobrinha pedir que Paulo Roberto assinasse um papel em branco e ele não conseguir mexer as mãos, os funcionários do banco desconfiaram da situação. Foi quando chamaram uma ambulância do Serviço de Assistência Móvel de Urgência (Samu) e descobriram que o idoso já estava morto há duas horas. A juíza Rachel Assad da Cunha, responsável pelo caso, questiona se, mesmo vivo, o idoso teria condições de expressar sua vontade naquelas circunstâncias.
Os vídeos que circularam nos meios de comunicação mostram claramente a situação em que Paulo Roberto se encontrava e levantam mais questionamentos sobre as intenções de Érika. A juíza enfatizou que a ação da sobrinha em tentar obter dinheiro de forma ilícita é inaceitável, mesmo que ela não tenha percebido a morte do tio. A possibilidade de que ele já estivesse morto ao entrar no banco torna a situação ainda mais repugnante.
Com base no laudo de necrópsia e na gravidade dos fatos, a juíza optou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva como medida para garantir a ordem pública. A investigação continuará para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e determinar se a conduta da sobrinha contribuiu de alguma forma para a morte de Paulo Roberto. A justiça será feita e cada detalhe desse caso será minuciosamente analisado.