O estudo também identificou que a marca mais presente entre os fuzis apreendidos foi a norte-americana Colt, representando 199 armas. Além disso, 194 fuzis não tinham marca, o que sugere que foram enviados desmontados e montados por armeiros ligados a organizações criminosas. Outras armas apreendidas eram de 43 marcas diferentes, a maioria proveniente de países do Hemisfério Norte.
A análise da SSI evidenciou que as apreensões estavam concentradas em áreas do estado onde ocorrem disputas territoriais entre facções criminosas rivais. As regiões da zona oeste da capital e da Baixada Fluminense foram as mais afetadas, com oito das dez Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) com mais apreensões localizadas nessas localidades.
O estudo também ressaltou a expansão do crime organizado para o interior do estado, com apreensões de fuzis nas regiões do 5º e 6º Comandos de Policiamento. A Polícia Militar destaca a importância de uma ação coordenada entre as forças de segurança estaduais e federais para enfrentar o desafio do tráfico internacional de armas.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades estejam atentas e tomem medidas eficazes para combater o ingresso ilegal de armas de fogo no Rio de Janeiro. A segurança da população depende de uma atuação conjunta e coordenada para enfrentar esse grave problema.