JHC está em final de mandato e se preparando para uma reeleição, mas sequer cumpriu as promessas do mandato atual. Maceió se afoga em águas pluviais, na entrada da quadra chuvosa, e o ciclo se repete anos a fio. A promessa mirabolante? Usar “robôs” de última geração para, entre outras coisas, desobstruir galerias e evitar inundações na cidade, como temos visto, nada feito.
Bela manchete para a mídia, rende likes e faz cair o queixo do leitor ao se dar conta do quão tecnológico, moderno e inovador o gestor de Maceió pode parecer, mas fica tudo na semiótica, na prática, onera-se o município em quase R$ 10 milhões em mais uma “estrambólica” demonstração de (des)serviço.
De uma ponta a outra da cidade, seja na parte alta ou baixa, a população se vê ilhada e tem suas casas tomadas pelas águas impregnadas de esgoto, sujeira e descaso, não é necessário um temporal, uma chuva corriqueira já tem o poder de subjugar Maceió e não poupa sequer os bairros considerados “nobres”, redutos de investimentos pomposos da Prefeitura.
Por enquanto a população pode contar apenas com a esperança das matérias estampadas nas páginas da imprensa comprada por JHC, o que sobra é a frustração de não ter suas necessidades básicas atendidas, não é necessário trazer tecnologia Ellonmuskeana para desobstruir bocas de lobo, construir galerias pluviais e fazer a devida coleta de lixo, basta planejamento e compromisso.
