A recondução de Pietro Mendes ao cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras foi precedida por um episódio de afastamento determinado pela Justiça Federal de São Paulo no início do mês, em resposta a uma ação popular movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira. No entanto, a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu reverter a decisão judicial e Pietro Mendes voltou ao posto.
Além de Pietro Mendes, outros quatro integrantes indicados pelo governo foram mantidos no Conselho de Administração da Petrobras: o atual presidente da companhia, Jean Paul Prates, o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback, e o advogado Renato Gallupo.
A eleição também trouxe a entrada de Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, como nova figura entre os representantes do governo no Conselho. Com isso, o governo conseguiu manter a maioria, elegendo seis dos 11 conselheiros.
Os acionistas minoritários reelegeram Juca Abdalla, Marcelo Gasparino e Francisco Petros, além de escolher Jerônimo Antunes para ocupar a vaga deixada por Marcelo Mesquita. Antes da eleição, a assembleia aprovou a distribuição de R$ 21,95 bilhões aos acionistas, referente a 50% do valor avaliado para os dividendos extraordinários da Petrobras.
O Conselho de Administração da Petrobras é o órgão responsável por tomar decisões estratégicas na empresa e é composto por 11 integrantes, sendo que o governo manteve a maioria das cadeiras. A reeleição de Pietro Mendes e a composição do novo Conselho refletem a continuidade da gestão e das estratégias da Petrobras para os próximos anos.
