O crime ocorreu em uma emboscada, quando Natalino estava caminhando por uma rua na zona oeste da capital carioca. A investigação apontava que a família Escafura teria motivos para querer a morte do empresário, pois alegava terem perdido dinheiro em um projeto de construção liderado pela vítima.
Piruinha estava com um mandado de prisão preventiva em seu nome desde maio de 2022, mas atualmente cumpria a medida de forma domiciliar. Isso se deve ao fato de ter sofrido um acidente no banheiro da Casa do Albergado Crispim Valentino, localizada em Benfica, em dezembro do mesmo ano.
A decisão do Tribunal do Júri foi baseada em análises minuciosas das provas apresentadas durante o processo. A defesa dos acusados argumentou que não havia evidências suficientes para comprovar a participação de Piruinha, Monalliza e Jeckeson no assassinato de Natalino.
A absolvição foi recebida com surpresa por alguns familiares da vítima, que manifestaram indignação diante da decisão do júri. O Ministério Público informou que irá analisar se recorrerá da sentença, em busca de reverter a decisão e garantir a justiça para Natalino Espíndola.
Após o desfecho do julgamento, Piruinha e sua família poderão retomar suas vidas, livres de acusações. A absolvição levanta questões sobre a investigação do caso e a forma como as provas foram analisadas, gerando debates sobre a eficácia do sistema judiciário em garantir a verdade e a justiça em casos de grande repercussão.