BRASIL – Escola particular no DF identifica 10 estudantes envolvidos em atos de racismo durante partida de futsal

O Colégio Galois, localizado no Distrito Federal, se envolveu em um episódio de racismo durante uma partida de futsal com outra escola particular. Segundo informações divulgadas pela própria instituição de ensino, dez estudantes foram identificados como responsáveis por atos de racismo, insultos classistas e manifestações acaloradas durante o jogo.

Após a identificação dos alunos envolvidos, o Galois informou que alguns deles foram desligados da escola, sem especificar a quantidade. A escola ressaltou que não divulgará essa informação por se tratar de um procedimento interno administrativo e que todas as famílias foram comunicadas sobre as condutas dos estudantes e as penalidades aplicadas. Essa decisão está em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, visando proteger os menores de constrangimentos.

Dos dez alunos notificados, cinco solicitaram deixar a escola, enquanto aos demais foram aplicadas sanções de acordo com a gravidade de seus atos. As medidas disciplinares foram definidas após análise dos casos e das defesas apresentadas pelas famílias em um Conselho de Classe, composto por professores e advogados especialistas em educação.

As apurações realizadas pelo Colégio Galois serão encaminhadas às autoridades competentes, como a Polícia Civil do Distrito Federal, a Secretaria de Educação e o Ministério Público. Além disso, a escola também compartilhará as ações tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.

O Galois implantou medidas como a criação de um Comitê de Diversidade e Inclusão, a abertura de um canal exclusivo para sugestões e a realização de atividades educativas sobre diversidade e inclusão. Entre as ações está a aplicação de provas com temática antirracista, visando promover a conscientização e o respeito à diversidade.

O episódio de racismo entre os alunos do Colégio Galois e da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foi amplamente repudiado pelas autoridades e pela comunidade escolar. A prática de discriminação racial e social é considerada inaceitável e fere os valores de igualdade, respeito e diversidade que devem ser promovidos em ambientes escolares e esportivos.

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