Os funcionários do banco logo desconfiaram do estado de saúde do idoso, que estava sendo levado na cadeira de rodas por Érika. Equipes de socorro de emergência foram acionadas e confirmaram a trágica notícia: o idoso estava morto. A mulher foi presa em flagrante e o caso começou a ser investigado.
Inicialmente, o caso estava sendo apurado como vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. No entanto, a investigação progrediu e novas acusações foram adicionadas. Além desses crimes, Érika será investigada por homicídio culposo, que ocorre quando alguém contribui para a morte de outra pessoa sem a intenção de matar.
O delegado responsável pelo caso ressaltou que, como cuidadora do idoso, Érika tinha a responsabilidade de zelar pela sua saúde e bem-estar. Ao perceber que seu tio não estava bem, ela deveria tê-lo levado a um hospital e não a uma agência bancária.
O caso ganhou notoriedade após imagens de Érika e seu tio circularem nas redes sociais. Nas filmagens, é possível notar o estado debilitado do idoso e a insistência da mulher em conduzi-lo a assinar documentos no banco. A polícia, além disso, obteve imagens do trajeto até a agência bancária e ouviu o depoimento do motorista do carro de aplicativo que transportou Érika e o idoso.
A defesa de Érika alega que ela não teria percebido que seu tio havia falecido durante o trajeto para o banco devido à sua condição de depressão. A advogada enfatizou que a cliente é primária, com bons antecedentes e tem residência fixa, sendo, portanto, elegível para responder ao processo em liberdade.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro está analisando o caso e se posicionará de acordo com a lei. A defesa de Érika espera que a justiça seja feita e que sua cliente tenha seu direito constitucional garantido. Este é um caso que levanta questões sobre responsabilidade, cuidado com familiares e os limites da moralidade e ética. A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes desse triste episódio.