Essa ação policial foi considerada a mais letal já registrada em uma comunidade no Rio de Janeiro, gerando uma série de questionamentos e investigações sobre a conduta das autoridades envolvidas. O documento enviado pelo MPF destaca a importância de resguardar as evidências para possíveis análises futuras e medidas judiciais cabíveis.
Além disso, a Procuradoria da República no Rio identificou possíveis irregularidades nas investigações conduzidas pela Polícia Civil, especialmente em relação às mortes decorrentes da operação policial. A preocupação com a transparência e a imparcialidade nessas investigações levou o MPF a considerar a federalização do caso, buscando uma responsabilização adequada e uma possível repercussão internacional.
A exumação das ossadas das vítimas da chacina deverá ocorrer seguindo protocolos específicos, com a presença de autoridades policiais e do administrador do cemitério. O objetivo é garantir a integridade das provas e possibilitar uma análise mais aprofundada dos eventos que resultaram nas mortes ocorridas na comunidade do Jacarezinho.
Diante da gravidade dos fatos e da necessidade de se esclarecer as circunstâncias que envolveram a operação policial, o Ministério Público Federal se mantém atento e atuante, buscando a justiça e a responsabilização daqueles que possam ter cometido abusos ou violações dos direitos humanos no contexto da tragédia ocorrida na comunidade do Jacarezinho.