De acordo com a decisão dos magistrados, o Ministério Público solicitou a quebra de sigilo de dados, ressaltando que tal autorização já tinha sido concedida anteriormente por outro juiz. A negativa do casal em colaborar com a investigação impossibilitou a atuação do MP-GAESF, já que não possuem o software necessário para desbloquear os dispositivos, o que poderia resultar na perda de dados devido à inatividade dos aparelhos.
A decisão de enviar os celulares para a PF foi tomada com base na informação de que a Superintendência da Polícia Federal possui os recursos adequados para realizar o desbloqueio dos aparelhos, além do risco iminente de perda do conteúdo dos dispositivos eletrônicos dos investigados.
Kel Ferreti foi detido na última quarta-feira (4) durante uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (GAESF) do MPAL. As acusações contra ele envolvem lavagem de dinheiro relacionada a jogos de azar online.
A partir da autorização judicial, a Polícia Federal terá a responsabilidade de quebrar as senhas dos celulares do casal e acessar as informações contidas nos dispositivos eletrônicos, a fim de colaborar com as investigações em curso. Este desdobramento reforça a gravidade das acusações contra Kel Ferreti e destaca a importância da atuação dos órgãos de segurança e justiça para combater crimes financeiros e cibernéticos.