Ao rebater as acusações de que a suspensão das atividades das comissões visava impedir a deliberação dos colegiados, a defesa alega que a medida foi tomada para possibilitar um esforço concentrado nas proposições de controle de gastos do Poder Executivo. O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que a liberação das emendas parlamentares segue critérios estabelecidos pelo Judiciário e acordos firmados entre Executivo e Legislativo.
O recurso apresentado busca restabelecer o pagamento das emendas e refutar as acusações de irregularidades. A defesa enfatiza a importância de considerar o processo legislativo orçamentário e a aprovação formal das emendas pelas comissões. Além disso, são citados exemplos e disponibilizado o link com as atas de deliberação sobre as emendas.
A discussão sobre a suspensão das atividades das comissões entre 12 e 20 de dezembro coincide com a argumentação dos autores da ação, que alegam que o presidente da Câmara prejudicou a tramitação das emendas. No entanto, a defesa sustenta que a medida visava priorizar outros temas de interesse para garantir a aprovação das propostas de controle de gastos do Executivo.
Com a repercussão do caso, a decisão final do STF será aguardada com grande expectativa. A Câmara dos Deputados busca assegurar a regularidade do processo de destinação de emendas e a validade das ações realizadas durante o ciclo legislativo.