Durante o ano passado, o programa atendeu 435 familiares de 138 pacientes com sequelas graves de AVC e TCE. Além disso, foram produzidos 64 relatórios que foram encaminhados a órgãos como o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e os Programas de Saúde da Família (PSF) dos municípios de origem dos pacientes.
A equipe do programa também produziu 64 cartilhas multidisciplinares e distribuiu 55 cartilhas de comunicação alternativa para os familiares de pacientes com rebaixamento cognitivo, visando a continuidade do cuidado domiciliar. Foram realizadas 19 aulas multidisciplinares e coordenadas quatro campanhas de conscientização ao longo do ano, com a participação de autoridades e instituições locais, como representantes da Defensoria Pública, Ministério Público, Polícia Militar e psicólogos e médicos do HEA.
A coordenadora do programa, a psicóloga Mônica Leal, enfatizou a importância do trabalho realizado para garantir altas hospitalares seguras e a continuidade do cuidado domiciliar. Ela ressaltou o impacto positivo do programa na reabilitação dos pacientes e no suporte às famílias, reduzindo a ansiedade e fortalecendo a rede de apoio.
A diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, destacou a transformação na vida dos pacientes e familiares proporcionada pelo programa, que reflete o compromisso da instituição com a excelência nos serviços prestados e a formação de futuros profissionais de saúde.
O programa Preparando a Volta para Casa tem sido fundamental na região, proporcionando um cuidado humanizado e integrado aos pacientes e suas famílias, contribuindo para uma evolução positiva na recuperação dos pacientes e fortalecendo a rede de apoio necessária para garantir a continuidade do cuidado após a alta hospitalar.