Tâmara ressaltou a importância de evitar tanto o consumo de cigarros convencionais quanto o de cigarros eletrônicos, enfatizando que não há uma forma segura de consumir esses produtos. Ela alertou que os cigarros eletrônicos, apesar de serem percebidos como mais seguros do que os tradicionais, são igualmente nocivos, contendo substâncias tóxicas que causam diversas doenças e levam à dependência. Além disso, ela destacou que esses produtos são proibidos no Brasil desde 2009 e a comercialização, distribuição e propaganda são ilegais.
De acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2023, a prevalência de adultos que faziam uso diário ou ocasional de cigarro eletrônico no Brasil foi de 2,1%. O secretário estadual de saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou a importância de conscientizar a população sobre os riscos desses produtos e incentivou os fumantes que desejam parar o vício a buscar ajuda por meio do Programa Estadual de Controle do Tabagismo.
Em Alagoas, o programa oferece cooperação técnica e apoio aos municípios, com Núcleos de Atenção ao Fumante implantados em diversas cidades. Em Maceió, a capital do estado, também existem locais disponíveis para atendimento e suporte aos fumantes que desejam parar de fumar. A mensagem principal é clara: tanto os cigarros eletrônicos quanto os tradicionais representam um risco à saúde e é fundamental evitar o consumo desses produtos para garantir o bem-estar físico e mental da população alagoana.