BRASIL – Prefeitura de São Paulo justifica construção de muro na Cracolândia em resposta ao STF e nega confinamento de pessoas vulneráveis.

Na tarde desta terça-feira (21), a prefeitura de São Paulo respondeu às críticas do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à construção de um muro na Rua General Couto de Magalhães, na região da Cracolândia. Segundo as justificativas apresentadas pela administração municipal, o muro foi erguido em maio do ano passado para substituir tapumes de metal que eram constantemente quebrados e representavam riscos à segurança das pessoas que frequentam a área, incluindo os usuários de drogas.

De acordo com a prefeitura, o muro está instalado apenas em um dos lados da área municipal, localizada na Rua General Couto de Magalhães, enquanto o outro lado, voltado para a Rua dos Protestantes, foi aberto, permitindo o acesso e a ocupação da área por parte da população. Além disso, o terreno recebeu um novo piso, proporcionando mais conforto e segurança para aqueles que circulam pelo local.

Durante uma entrevista coletiva, o prefeito Ricardo Nunes defendeu a construção do muro, afirmando que a área já possuía uma estrutura semelhante anteriormente. Segundo ele, o antigo muro de ferro limitava o acesso e reduzia o fluxo de pessoas na região, enquanto o novo muro de cimento não representa um impedimento físico para aqueles que frequentam a área. Ricardo Nunes destacou que a substituição do material pontiagudo por uma estrutura mais segura visa garantir a integridade e o bem-estar dos cidadãos.

Diante das críticas em relação ao possível confinamento das pessoas em situação de vulnerabilidade, a prefeitura ressaltou que a construção do muro não teve esse objetivo e destacou a importância de garantir a segurança e a ordem no local. A administração municipal reiterou seu compromisso em promover ações que visam melhorar as condições de vida na Cracolândia e proporcionar um ambiente mais acolhedor e seguro para todos os cidadãos.

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