BRASIL – Recuo de Trump em tarifas para produtos mexicanos traz alívio ao mercado financeiro, dólar cai pela 11ª vez consecutiva

O mercado financeiro teve um dia de alívio nesta segunda-feira (3) com o recuo temporário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às tarifas comerciais sobre produtos mexicanos. O dólar registrou sua 11ª queda consecutiva, a maior sequência de quedas em 20 anos, encerrando o dia vendido a R$ 5,815.

Inicialmente, a cotação da moeda norte-americana chegou a atingir R$ 5,90 durante a manhã, mas reverteu o movimento após o anúncio de negociações entre Trump e a presidenta do México, Claudia Sheinbaum. Com a menor cotação desde novembro de 26, o dólar acumula uma queda de 5,88% em 2025. Além disso, a divisa não apresenta alta desde 17 de janeiro, registrando a maior sequência de quedas diárias desde 2005.

Já no mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 encerrou o dia com uma modesta queda de 0,13%, atingindo os 125.970 pontos. Apesar de ter iniciado o dia em queda, o índice chegou a subir 0,25% durante a tarde, mas acabou fechando próximo da estabilidade.

O anúncio inicial de Trump de aumentar as tarifas sobre produtos mexicanos e canadenses, além dos chineses, impactou o mercado financeiro no início do dia, com a bolsa em queda e o dólar em alta. No entanto, a suspensão temporária da medida para o México fez com que o dólar se enfraquecesse em relação às principais moedas emergentes.

Ademais, o euro comercial também teve uma queda significativa, fechando abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde outubro do ano passado. Com uma cotação de R$ 5,981, a moeda europeia atingiu o menor valor desde julho de 2019. Esta movimentação no mercado financeiro reflete a sensibilidade dos investidores às decisões econômicas e comerciais internacionais, influenciando diretamente as flutuações das moedas e índices.

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