Essas declarações levaram os conselhos regionais de medicina de Minas Gerais e São Paulo a iniciarem investigações contra o médico. O Instituto Nacional do Câncer (Inca), por sua vez, ressaltou que não existem evidências de que a mamografia possa provocar câncer de mama e enfatizou que, ao contrário, o exame é fundamental na prevenção da doença.
A AGU solicitou uma indenização de R$ 300 mil a Mattos por danos morais coletivos, alegando que disseminar informações falsas sobre saúde pode prejudicar as políticas públicas de combate ao câncer de mama. Além disso, o órgão pediu que o médico apague as postagens com desinformação e divulgue conteúdo educativo sobre a mamografia produzido pelo Ministério da Saúde, especialmente durante a campanha do Outubro Rosa.
Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, é recomendado que mulheres entre 50 e 69 anos, com risco padrão, realizem uma mamografia de rastreamento a cada dois anos, pois esse exame pode auxiliar na detecção precoce do câncer. A AGU ressaltou a importância da conscientização sobre a mamografia para não desestimular as mulheres a fazerem o exame preventivo.
Após a repercussão do caso, Mattos se defendeu, alegando que suas declarações foram distorcidas e que ele nunca negou a existência do câncer de mama. A Agência Brasil está tentando entrar em contato com o médico para obter mais informações sobre o processo em andamento. Este episódio destaca a importância da disseminação de informações corretas e da conscientização sobre a importância da mamografia na prevenção do câncer de mama.