Além disso, o apagão também afeta os jornalistas no interior de Gaza, que não podem informar sobre a situação no território palestino. Türk também expressou preocupação com os trabalhadores do Alto-Comissariado da ONU, com os quais perdeu contato. Eles têm enfrentado incessantes bombardeamentos e enfrentado a perda de suas famílias, amigos e lares. As operações militares em grande escala em Gaza têm consequências catastróficas, colocando em risco a vida de milhares de civis.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou que a guerra contra os líderes do Hamas entrou em uma nova etapa. Ele afirmou que “o solo tremeu em Gaza” após os ataques de Israel acima e abaixo do solo. As instruções para as forças são claras e a campanha continuará até novo aviso. Essas declarações sinalizam uma possível ofensiva terrestre total no norte de Gaza.
O grupo palestino Hamas atacou Israel no dia 7 de outubro, causando a morte de mais de 1.400 pessoas e o sequestro de 220 pessoas. Em resposta, Israel lançou bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que está sob controle do Hamas desde 2007. Desde o início do conflito, mais de 7.300 pessoas foram mortas e cerca de 19.000 ficaram feridas em Gaza, a maioria civis, incluindo mais de 3.000 crianças.
A ONU apela a todas as partes e a Estados terceiros com influência para que freiem as hostilidades e trabalhem em prol dos direitos humanos e da convivência pacífica entre israelenses e palestinos. No entanto, a situação no terreno permanece tensa, com a possibilidade de escalada do conflito. A comunidade internacional continuará acompanhando de perto os desdobramentos dessa crise, buscando formas de garantir a proteção e segurança da população civil em Gaza.