A plasmaférese consiste na remoção e filtragem do plasma sanguíneo para eliminar anticorpos prejudiciais que estão causando danos ao organismo. Essa técnica tem se mostrado eficaz no manejo de doenças graves e crônicas, proporcionando aos pacientes uma chance real de melhora significativa na qualidade de vida.
A primeira paciente a se beneficiar desse procedimento no Hospital Metropolitano foi Cristiane Santos da Silva, de 45 anos, residente de Delmiro Gouveia e diagnosticada com síndrome de Guillain-Barré. Após apresentar sintomas da doença em quatro ocasiões diferentes, Cristiane foi transferida do Hospital Regional do Alto Sertão para o HMA, onde está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) recebendo as sessões de plasmaférese necessárias para o seu tratamento.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou o empenho do governo em ampliar os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas. Ele ressaltou a importância de disponibilizar tratamentos de alta complexidade, como a plasmaférese, que antes estavam limitados na região.
O diretor do HMA, Filipe Fernandes, enfatizou a importância de oferecer um cuidado integral aos pacientes, garantindo acesso a tratamentos que antes não eram disponíveis de forma ampla. Ao disponibilizar a plasmaférese, o Hospital Metropolitano fortalece sua posição como uma das principais referências em saúde de alta complexidade no Estado.
Assim, a realização bem-sucedida da plasmaférese no HMA representa um avanço significativo no campo da saúde, oferecendo novas possibilidades de tratamento para pacientes com doenças complexas e crônicas.