Os dirigentes do PSOL em Alagoas estariam recebendo ameaças de morte por telefone desde o dia da vitória de Bolsonaro, segundo revelou uma nota enviada a imprensa hoje (6).
Ainda foi denunciado que o partido teve sua placa arrancada violentamente recentemente, e que isso teria ocorrido no mesmo dia em que disparos de arma de fogo foram deflagrados contra a sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas.
“A escalada da violência no Brasil e em Alagoas não nos surpreende. O ódio que se materializa hoje contra o PSOL é uma reação ao discurso daquele que, agora, deveria estar se dedicando à tarefa de pacificar o país. Jair Bolsonaro, em um discurso colérico direcionado aos seus partidários, afirmou que seus opositores serão banidos ou presos a partir da sua posse. Logo em seguida, concedeu entrevista ao Jornal Nacional, afirmando estar se referindo aos dirigentes do PT e do PSOL”, disse em nota.
Gustavo Pessoa, presidente do PSOL em Alagoas, alega que tomará providências jurídicas e que a legenda seguirá exercendo o papel de oposição “nos marcos de um regime democrático.”