Collor, além de não trabalhar, só envergonha os alagoanos

O senador Fernando Collor, além de não trabalhar para o Estado, só gera vergonha para os alagoanos. É impeachment, envolvimento em desvios de dinheiro, Lava Jato, desvalorização de funcionários. E quando a coisa aperta, voa para Miami sem pensar duas vezes. Uma tremenda cara de pau!

Em abril,  Collor fez um acordo com a família Bulhões. Ele se licenciou do cargo para dar lugar à suplente Renilde Bulhões (Pros-AL). O ex-presidente da República pediu licença de 122 dias, sendo dois por motivo de saúde e o restante por razões particulares. A motivação não foi divulgada oficialmente.

Mas, segundo circulou nos bastidores, Collor estava correndo atrás de tentar salvar a Organização Arnon de Mello. É assim a vida do senador, cheia de conchavos e de prestações de favores.

O político também conta com a sorte. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na sexta-feira, 23, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para arquivar um inquérito no qual o senador Fernando Collor (Pros-AL) é investigado na Operação Lava Jato.

A investigação foi aberta em abril de 2017 com base em delações de ex-executivos da Odebrecht. Segundo delatores, Collor recebeu R$ 800 mil para defender interesses da empresa na área de saneamento básico.

A pizza nunca para!

PISO PARA ADVOGADOS

Um grande passo para a criação do piso salarial para a advocacia foi dada na quinta-feira, 22, quando foi realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) para debater a proposta de lei que vai beneficiar milhares de advogados e advogadas em Alagoas, principalmente os de início de carreira. Para o presidente OAB-AL, Nivaldo Barbosa Júnior, a criação do piso salarial para a advocacia pode ser um importante indicativo de valorização e fortalecimento da profissão.

ABSURDO I

O presidente Bolsonaro certamente vai entrar para a história, não somente pela quantidade de ataques e ofensas que diariamente faz a mulheres, negros, LGBT’s e, mais recentemente, aos nordestinos. São tão absurdos e sem cabimento que não vale a pena nesse momento comentar, mesmo sabendo que não se pode ficar calado. O fato é que eles buscam tirar o foco do movimento silencioso de destruição do patrimônio público, construído há décadas pela nação brasileira, e que custará às gerações futuras um alto preço.

ABSURDO II

Fernando Collor, suposto caçador de marajás, que na verdade confiscou a poupança dos brasileiros, privatizou 18 empresas públicas brasileiras em sua trajetória meteórica de dois anos. Fernando Henrique Cardoso deu continuidade a ideia de que o Brasil deveria abrir suas fronteiras para os mercados externos e, para isso, aprofundou a entrega para os estrangeiros de empresas estratégicas como a Vale do Rio Doce, o setor de telefonia, parte do setor de energia e o monopólio que a Petrobrás tinha na exploração do nosso petróleo. O caso de Jair Bolsonaro realmente é algo nunca visto.

OPINIÃO

“Após a eleição do presidente Bolsonaro, o Brasil estava muito polarizado e dividido. E essa situação se arrastou até abril, maio. Foi um período de muita tensão. As pessoas não se deram conta de que as agressões que estavam sendo feitas contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal eram ataques contra a democracia. Tivemos de tomar a decisão de que a conciliação era um caminho e a pacificação era necessária. Se fôssemos agir pela emoção, talvez não estivéssemos vivendo o que estamos vivendo hoje no Brasil”. A consideração é do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

ALIADO

O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, na quinta-feira, negou um recurso de Deltan Dallagnol e manteve o julgamento do processo administrativo disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador para a próxima terça-feira. Indicado pelo senador Renan Calheiros, Bandeira de Mello é o relator do processo instaurado em abril deste ano a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

BALEIA

O deputado Baleia Rossi (MDB) assumiu o lugar de Arthur Lira (PP) na liderança do bloco parlamentar na Câmara que tem ainda o PTB. São 84 deputados, ao todo. É o “miolo” do Centrão. Arthur Lira tem se destacado pelas críticas ao governo Bolsonaro. Mas, do mesmo jeito que bate, às vezes assopra. Com o passado de Lira, que é investigado na Lava Jato, é melhor resguardo. O eleitor não sabe o que pode esperar.

TV PAGA

Um novo projeto de lei (PL 4.507/2019) propondo mudanças nas regras da TV por assinatura e a extinção da restrição à propriedade cruzada foi apresentado à Câmara na última quarta-feira, 14. De autoria do deputado federal JHC (PSB/AL), a proposta propõe revogar o artigo 5º da Lei do SeAC (12.485/2011) para que o controle ou a participação superior a 50% em empresas de telecomunicações possam ser detidos por concessionárias e permissionárias de radiodifusão ou por produtoras e programadoras com sede no Brasil.

CONCURSO

O concurso para agente penitenciário do Alagoas (Agepen-AL) é urgente, segundo o deputado Cabo Bebeto (PSL). O parlamentar foi à tribuna da Assembleia Legislativa, na última quinta-feira, 22, para solicitar ao Governo do Estado a realização da seleção. De acordo com o deputado, os servidores estão paralisando pouco a pouco suas atividades, pois, diante do efetivo atual, estão trabalhando de forma sacrificante. Além disso, Cabo Bebeto denunciou o desvio de função dos policiais militares do estado.

Botão Voltar ao topo