BRASIL – Relatório da Anistia Internacional destaca violência policial e dificuldade de acesso a direitos básicos no Brasil em novo documento.

No relatório divulgado pela ONG Anistia Internacional, intitulado O Estado Dos Direitos Humanos no Mundo, o Brasil é retratado como um país marcado por problemas como violência policial, dificuldade de acesso a direitos básicos, demora na demarcação de terras indígenas e titulação de territórios quilombolas. O documento faz uma análise minuciosa do cenário brasileiro, destacando importantes aspectos que afetam a população.

Um dos pontos abordados no relatório é a tentativa de golpe de Estado durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que resultou na condenação de 30 pessoas até dezembro de 2023. Além disso, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos também é ressaltada no relatório.

A Anistia Internacional aponta diversos problemas no país, como violência policial, impunidade, desrespeito aos direitos humanos, desastres climáticos e violência sexual e de gênero. A organização destaca a morte de 394 pessoas durante ações policiais na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo, bem como eventuais abusos cometidos por agentes de segurança.

A questão da impunidade também é levantada no relatório, com casos de assassinatos de ativistas ainda sem solução, como o desaparecimento de Davi Fiuza em 2014 e o assassinato de Pedro Henrique Cruz em 2018. A Anistia Internacional tem buscado cobrar das autoridades investigações mais efetivas e respostas para essas violações dos direitos humanos.

Diante desse cenário preocupante, a organização reforça a importância de medidas eficazes para combater a violência policial, garantir o acesso a direitos básicos à população e assegurar a proteção dos defensores dos direitos humanos. O relatório da Anistia Internacional serve como um alerta para a necessidade de ações urgentes e efetivas para a promoção e proteção dos direitos humanos no Brasil.

Botão Voltar ao topo