As equipes do Comando de Operações Especiais (COE) da PM e da Polícia Civil foram responsáveis por conduzir a operação, que infelizmente não resultou em prisões. Suspeita-se que informações sobre a ação tenham sido vazadas no dia anterior, prejudicando o objetivo da operação.
Os traficantes, previamente alertados, se prepararam para o confronto, erguendo barricadas com colchões, pneus e lixo. Quando as forças de segurança chegaram, houve intensos tiroteios, com criminosos ateando fogo nas barricadas e gerando nuvens de fumaça negra sobre as favelas.
Relatos e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o pânico dos moradores diante do tiroteio, que os impediu de prosseguir com suas rotinas diárias. O fundador do jornal Voz das Comunidades, Rene Silva, expôs a tensão vivida pelos residentes das comunidades, destacando a insegurança da situação.
Em entrevista à TV Globo, o governador Cláudio Castro comentou sobre o possível vazamento de informações, ressaltando a necessidade de identificar e punir os responsáveis. A Polícia Militar, por sua vez, divulgou as apreensões realizadas durante a operação, que incluíram armas de fogo, entorpecentes, simulacros de pistola, munição e granadas de fabricação caseira.
O impacto da operação foi sentido em diversas áreas da comunidade. Nas escolas municipais, não houve aulas devido a atividades de planejamento, enquanto uma escola na região do Alemão, pertencente à rede estadual, suspendeu suas atividades. Na área da saúde, clínicas fecharam as portas e as visitas domiciliares foram interrompidas.
No transporte público, treze linhas de ônibus urbanos precisaram alterar seus itinerários devido à operação, sem interrupção do serviço. O cenário de conflito e insegurança gerou impactos significativos na vida dos moradores, evidenciando a complexidade e desafios enfrentados no combate à criminalidade nessas regiões da cidade.