Segundo a advogada Ana Carla Corrêa, que representa Érika, a cliente sofre de depressão, o que poderia ter contribuído para que ela não percebesse o óbito de seu tio durante o trajeto até o banco. A defesa entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva no intuito de permitir que Érika aguarde o desenrolar do caso em liberdade. Porém, o Ministério Público ainda tem prazo para decidir se concorda ou não com a solicitação.
Recentemente, dois advogados que não estavam formalmente designados para o caso acabaram entrando com ações que geraram certo tumulto no processo. A juíza responsável pelo caso, Luciana Mocco Moreira Lima, da 2ª Vara Criminal do Fórum de Bangu, será a responsável por decidir sobre a possibilidade de Érika responder ao processo em prisão domiciliar.
Érika possui residência fixa e cuida de quatro filhos, sendo dois menores de idade, um dos quais possui necessidades especiais que exigem a presença constante da mãe. A advogada Ana Carla Corrêa visitou Érika no Complexo de Gericinó para verificar sua condição e garantir que ela esteja tomando seus medicamentos regularmente. A acusada está apreensiva aguardando a decisão judicial que poderá definir seu futuro nos próximos dias.