Nísia relembrou a importância do Samu como um serviço essencial para salvar vidas e agradeceu aos profissionais de saúde e socorristas que contribuíram e continuam contribuindo para a história do Samu. O serviço foi criado por meio do Decreto 5.055, assinado em 2004, e desde então tem sido um importante recurso para atender emergências médicas em todo o país.
A ministra ressaltou que a meta de alcançar a cobertura total do Samu para toda a população até 2026 está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esse programa envolve investimentos significativos na área da saúde, incluindo a construção de novas unidades de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), maternidades, policlínicas, Caps e unidades odontológicas.
Além disso, Nísia destacou que, após 10 anos de congelamento, o custeio do Samu teve um aumento de 30% no ano passado, e a frota de ambulâncias foi renovada em diversos municípios. Com a primeira etapa do PAC, está prevista a inclusão de 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais, visando aumentar a cobertura do serviço para 90% da população.
Apesar do reconhecimento e da importância do Samu, alguns desafios ainda persistem. Estudos realizados por pesquisadores de instituições renomadas identificaram desigualdades na oferta do serviço em nível nacional, principalmente em áreas rurais e em municípios mais distantes. A pandemia de covid-19 também trouxe à tona questões relacionadas à precarização do trabalho e à falta de recursos adequados para os profissionais que atuam no Samu.
Em resumo, o Samu é uma peça fundamental no sistema de saúde brasileiro, reconhecido por sua eficiência e importância na prestação de serviços de urgência e emergência. No entanto, é fundamental que sejam feitos investimentos contínuos e políticas públicas eficazes para garantir a expansão e a qualidade desse serviço tão essencial para a população.