Operação da Polícia Civil desarticula quadrilha no Pilar

Nesta quinta-feira (30), a Polícia Civil junto com o Serviço de Inteligência da Secretária de Segurança Pública (SSP), cumpriram uma operação com seis mandados de busca e apreensão, e doze mandados de prisão para um grupo composto por oito homens e quatro menores, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, roubos e homicídios em Pilar. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal.

Foram presos Mauri de Lima Porfírio, de 20 anos, e Jonathan Douglas da Silva, conhecido por “Biju”, também com 20 anos, que foram encontrados nas regiões da Rua do Forno e do Conjunto Rubens Canuto, na Chã do Pilar. Os menores, identificados pelas iniciais E. E. S. J, de 17 anos, V. G. C. S., de 16 anos, e os dois irmãos A. G. F. e A. G. F., de 16 e 17 anos, também foram presos. Com eles foram apreendidos 100g de maconha e munições de pistola calibre . 30.

Segundo a polícia, seis indivíduos já estavam reclusos no Sistema Prisional de Alagoas. São eles: Fábio José da Silva, conhecido como “Fabinho braço”, de 36 anos; Jeferson dos Santos Lima, apelidado de “Jack”, de 18 anos; José Daniel Correia da Silva, o “Bacurau”, de 20 anos; Daniel dos Santos Silva, conhecido como “Papu”, de 22 anos; Valmir de Souza Silva Nunes, o “Tilego”, de 18 anos; e Carlos Alberto da Silva Junior, conhecido como “Junior Capoeira” ou “Alagoas”, de 24 anos; que supostamente era o líder da quadrilha.

O delegado José Carlos, titular do 23º Distrito Policial (23º DP), diz que as investigações começaram há quatro meses e que a quadrilha faz parte de uma facção criminosa. “Eles são responsáveis por roubos, homicídios e movimentavam o tráfico de drogas na região do Pilar. As investigações continuarão e mais pessoas podem ser presas”, afirma o delegado.

O secretário de Segurança Pública, Lima Junior, enfatizou a importância de haver mudanças na legislação em relação aos menores. “Podemos observar que quatro indivíduos eram menores de idade. Seria interessante que as autoridades revessem a lei que envolve os menores, pois eles são apreendidos, depois liberados, e voltam a participar de ações criminosas. Muitas vezes, como os “cabeças” da história. É uma pena, mas é crescente o número de menores envolvidos. Temos que rever isso”, disse o secretário.

A ação também contou com o apoio da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Asfixia e 8ª Batalhão de Polícia Militar (8º BPM).

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