Uma das conquistas notáveis apontadas no relatório é a significativa redução de 13% na taxa de mortalidade infantil, resultado das ações implementadas pelo Programa Criança Alagoana (Cria) desde 2015. Além disso, o relatório destaca um aumento de 36% na proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal, bem como uma redução de 49% na taxa de óbitos maternos por 100 mil mulheres em idade fértil.
Outro aspecto ressaltado no relatório é a importância de fortalecer o Observatório de Políticas Públicas de Alagoas no contexto da Primeira Infância. Esse observatório desempenha um papel fundamental na monitorização e avaliação das políticas públicas estaduais e municipais, fornecendo subsídios para seu aprimoramento.
O governador de Alagoas, Paulo Dantas, enfatizou a necessidade de avaliar constantemente a eficácia dos programas implementados, a fim de tomar decisões assertivas. Ele ressaltou a importância de trabalhar alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para promover mudanças positivas na vida dos habitantes do estado.
As recomendações presentes no relatório visam não apenas melhorar o funcionamento do Observatório de Políticas Públicas, mas também fortalecer a agenda da Primeira Infância em Alagoas, estabelecendo-a como uma prioridade independente de questões partidárias. Essas iniciativas fazem parte do compromisso do governo alagoano com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que busca promover a prosperidade urbana sustentável e inclusiva no estado até 2030.
Em suma, o relatório do ONU-Habitat representa um importante instrumento para orientar as políticas públicas voltadas para a Primeira Infância em Alagoas, destacando os avanços conquistados até o momento e apontando diretrizes para fortalecer ainda mais essas iniciativas em benefício da população do estado.
