Atualmente, dos 59 peritos criminais da ativa do Instituto de Criminalística, 21 são mulheres. Essas profissionais desempenham papéis fundamentais na busca pela verdade e no combate à criminalidade no Estado. Uma dessas mulheres é a perita Ana Marcia, primeira mulher a comandar a Polícia Científica após a autonomia administrativa e financeira. Ela enfatiza a importância de tornar o órgão eficaz e respeitado tecnicamente.
Além das peritas criminais, também há presença feminina em outros cargos, como peritas médicas legistas, peritas odontolegistas, papiloscopistas e técnicas forenses. No Instituto de Identificação de Alagoas, metade dos papiloscopistas são mulheres, como Luciene Christine, que destaca a importância do reconhecimento e respeito no ambiente de trabalho.
Na área de odontologia legal, as mulheres também se destacam, representando a maioria dos peritos odontolegistas. Ana Paula Carneiro, perita odontolegista, relata sua jornada de 22 anos no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, destacando a dedicação e superação ao longo dos anos.
Apesar do número de peritos médicos legistas ainda ser predominante por homens, as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento na Polícia Científica de Alagoas. Esse avanço reflete não apenas a competência e dedicação das profissionais, mas também a importância da diversidade de gênero nas forças de segurança do Estado.
A presença feminina na Polícia Científica de Alagoas é um exemplo a ser seguido, mostrando que as mulheres têm muito a contribuir para a segurança pública e para a sociedade como um todo. Com mais mulheres ocupando cargos de destaque e liderança, a Polícia Científica se fortalece e se torna mais competente em sua missão de servir à justiça e à comunidade.