ALAGOAS – Mulheres representam mais de um terço da Polícia Científica de Alagoas, ultrapassando média nacional de presença feminina nas forças de segurança.

Mulheres ocupam cada vez mais espaço dentro da Polícia Científica de Alagoas. Um levantamento realizado pela Supervisão Executiva de Valorização de Pessoas do órgão revelou que mais de 35% dos cargos efetivos são ocupados por mulheres. Essa presença já supera a média nacional de todas as forças de segurança pública do país.

Atualmente, dos 59 peritos criminais da ativa do Instituto de Criminalística, 21 são mulheres. Essas profissionais desempenham papéis fundamentais na busca pela verdade e no combate à criminalidade no Estado. Uma dessas mulheres é a perita Ana Marcia, primeira mulher a comandar a Polícia Científica após a autonomia administrativa e financeira. Ela enfatiza a importância de tornar o órgão eficaz e respeitado tecnicamente.

Além das peritas criminais, também há presença feminina em outros cargos, como peritas médicas legistas, peritas odontolegistas, papiloscopistas e técnicas forenses. No Instituto de Identificação de Alagoas, metade dos papiloscopistas são mulheres, como Luciene Christine, que destaca a importância do reconhecimento e respeito no ambiente de trabalho.

Na área de odontologia legal, as mulheres também se destacam, representando a maioria dos peritos odontolegistas. Ana Paula Carneiro, perita odontolegista, relata sua jornada de 22 anos no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, destacando a dedicação e superação ao longo dos anos.

Apesar do número de peritos médicos legistas ainda ser predominante por homens, as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento na Polícia Científica de Alagoas. Esse avanço reflete não apenas a competência e dedicação das profissionais, mas também a importância da diversidade de gênero nas forças de segurança do Estado.

A presença feminina na Polícia Científica de Alagoas é um exemplo a ser seguido, mostrando que as mulheres têm muito a contribuir para a segurança pública e para a sociedade como um todo. Com mais mulheres ocupando cargos de destaque e liderança, a Polícia Científica se fortalece e se torna mais competente em sua missão de servir à justiça e à comunidade.

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