O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,27, registrando um aumento de R$ 0,08 (+1,64%). Essa foi a quinta alta consecutiva da moeda norte-americana, que fechou no valor mais alto desde março do ano passado. Nos últimos cinco dias, o dólar subiu 5,23%, apesar da ausência de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio por meio de operações de swap.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 124.389 pontos, apresentando uma queda de 0,75%. Essa foi a menor pontuação desde novembro e representa uma queda de 7,3% em 2024.
Diversos fatores, tanto domésticos quanto internacionais, contribuíram para a volatilidade do mercado financeiro nesta terça-feira. A mudança na meta fiscal para 2025, com a manutenção do déficit primário zero em vez do superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano, foi mal recebida pelos investidores.
Além disso, fatores externos como o agravamento das tensões entre Irã e Israel e o crescimento da economia norte-americana impactaram o mercado global. O presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Jerome Powell, declarou que os dados recentes de inflação diminuíram a expectativa de um corte de juros, causando turbulências nos mercados internacionais.
A alta das taxas em economias avançadas levou à fuga de capitais de países emergentes, incluindo o Brasil. Em relação ao petróleo, a cotação do barril do tipo Brent caiu para US$ 89,99, apesar do bombardeio iraniano a Israel.
Com informações da Reuters, o mercado financeiro global permaneceu instável e as perspectivas para os próximos dias seguem incertas, conforme investidores monitoram atentamente os desdobramentos dos eventos econômicos e geopolíticos em curso.
