BRASIL – Ministro da Educação anuncia novos recursos para atender demandas dos servidores em greve nas universidades federais e institutos

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou hoje que o governo está se preparando para disponibilizar novos recursos com o objetivo de atender às demandas dos servidores técnico-administrativos e professores das universidades e institutos federais que estão em greve em várias regiões do país.

Durante uma reunião da Comissão de Educação do Senado, Santana afirmou que o governo já indicou a disponibilidade de recursos adicionais para negociar tanto o plano de cargos e salários quanto o reajuste salarial das categorias em greve. Uma nova proposta será apresentada na sexta-feira (19).

O ministro explicou que o Ministério da Educação não tem condições de aumentar a proposta para os servidores sem a adição de recursos complementares ao orçamento já existente. Ele ressaltou que o governo tem se esforçado para encerrar a greve e que a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, será responsável por anunciar o valor reservado para os professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino.

Santana lamentou a continuidade da greve, destacando que o governo concedeu um reajuste de 9% para toda a administração pública no primeiro ano, após seis anos sem reajustes. Ele também ressaltou que a greve prejudica o Brasil e os alunos, enfatizando que a falta de diálogo e negociação é o que define uma greve.

Atualmente, mais de 360 unidades de ensino aderiram à greve iniciada no último dia 3, com demandas que incluem recomposição salarial e reestruturação de carreiras para os servidores da área técnico-administrativa e docentes. Os professores das universidades federais também entraram em greve nacional, rejeitando a proposta do Ministério da Gestão que oferecia reajustes salariais baixos e aumentos em benefícios como auxílio-alimentação e assistência pré-escolar.

A negociação entre o governo e os servidores continua, e a expectativa é que um acordo seja alcançado em breve para colocar fim à greve e garantir melhores condições de trabalho para os profissionais da educação.

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