A defesa de Clayton alega que o professor estava dando aulas de Educação Física em uma escola na capital paulista, a cerca de 200 quilômetros de distância de Iguape, no momento do crime. O advogado de defesa, Danilo Reis, informou que já entrou com um pedido de habeas corpus e destacou que seu cliente não tem conhecimento sobre o caso e não reconhece as pessoas envolvidas.
Durante a investigação, a vítima reconheceu o professor e uma mulher como os suspeitos do crime. No entanto, a Escola Estadual Deputado Rubens do Amaral, onde Clayton trabalhava, enviou uma declaração de carga horária e folhas de ponto às autoridades, comprovando a presença do professor em todos os dias letivos no período entre outubro e novembro de 2023.
O advogado de defesa criticou a condução do inquérito policial, alegando que houve uma falha ao se basear apenas no reconhecimento fotográfico para pedir e obter o mandado de prisão temporária. Clayton passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (17/4) e permanece detido enquanto aguarda a decisão sobre o habeas corpus.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, que agora terá que analisar as provas apresentadas pela defesa do professor para esclarecer a situação e garantir a justiça no caso do sequestro e roubo.