Rogério Andrade estava cumprindo uma medida cautelar que o obrigava a usar a tornozeleira eletrônica devido aos processos em que responde na Justiça do Rio de Janeiro. No entanto, após a autorização do ministro Nunes Marques, o contraventor compareceu à Polícia Civil do Rio para retirar o equipamento.
Vale ressaltar que Rogério Andrade estava em regime de recolhimento domiciliar noturno, a partir de 18h, como parte das medidas cautelares estabelecidas anteriormente. Estas medidas foram impostas no final de 2022, quando o contraventor foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Rogério Andrade é conhecido por ser um dos patronos da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e por explorar o jogo do bicho na zona oeste do Rio e em Angra dos Reis. Ele está envolvido em processos relacionados com a Operação Calígula, que investiga uma organização criminosa que atua no ramo de jogos ilegais.
A íntegra da decisão de Nunes Marques está em segredo de Justiça e não foi divulgada, levantando questionamentos sobre os critérios utilizados para permitir a retirada da tornozeleira eletrônica de um condenado por crimes graves. A decisão do ministro certamente será alvo de críticas e debates nos próximos dias, à medida que mais detalhes sobre o caso vierem à tona.
