Cabeleireira é assassinada pelo ex-companheiro no Sertão de Alagoas; suspeito, funcionário público, está foragido.

No último domingo, 17, a comunidade de Inhapi, localizada no Sertão do Estado, foi surpreendida com a notícia da morte da cabeleireira Ana Cristina Silva de Aquino. A vítima, conhecida carinhosamente como “Aninha Cabeleireira”, foi brutalmente atacada a tiros pelo seu ex-companheiro no dia 6 de dezembro e, desde então, estava lutando pela vida no Hospital do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu, deixando familiares e amigos em luto.

De acordo com as investigações, o agressor não aceitou o término do relacionamento e decidiu confrontar Ana armado, disparando fatalmente contra ela. Relatos apontam que pelo menos cinco tiros atingiram a cabeleireira, que inicialmente foi levada para a unidade de saúde Doutor Denilson de Menezes, em Inhapi, e, devido à gravidade de seu estado, precisou ser transferida de ambulância pelo Samu para o hospital em Delmiro Gouveia.

Além da comoção da comunidade, a questão tomou maiores proporções quando foi revelado que o agressor era um funcionário público municipal de Inhapi. A prefeitura do município confirmou a informação e emitiu uma nota oficial um dia após o crime, reforçando que o suspeito estava de folga no momento do atentado e repudiando atos de violência.

Até o momento, as autoridades policiais continuam com as investigações e o suspeito permanece foragido. A população foi instada a colaborar com informações sobre o paradeiro do agressor através do Disque Denúncia 181. A Polícia Civil mantém o inquérito em aberto e trabalha para localizar e prender o responsável pelo feminicídio de Ana Cristina Silva de Aquino.

A morte da cabeleireira “Aninha Cabeleireira” choca e entristece a população de Inhapi, e também serve como um lembrete da urgência de combater a violência contra as mulheres. A comunidade clama por justiça e espera que o agressor seja responsabilizado pelo terrível crime que cometeu. Neste momento de luto, amigos e familiares se unem para prestar homenagens à vítima e pedir por medidas efetivas que protejam as mulheres da violência doméstica.

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